Se tu pensas que na vida estás perdido, alivia o gatilho Tá na hora de parar
Alivia o gatilho irmão que o bagulho é louco Jesus esta voltando Melhor, rever suas escolhas olha pra trás quer o bicho tá pegando O mundo não acabou o amor esfriou Deus é mais né malandro Por causa das numeradas, o sangue aqui continua jorrando A fome, desperta o gatilho leva os favelado tio pra biqueira Pra não ver a família com fome nos entra pro corre sem era nem beira Quantos que eu não vi daqui entrar pro crime e aposentou mais cedo Foi encontrado no mato furado o corpo, sem alma parceiro Mais cedo, largou a escola foi pro sinal vender bala né nego Nos barraco de lona vi muita coisa neguin sem cabeça guerreiro Nos prédios de concreto e aço vários talentos desperdiçados Carai, não tem muita escolha é do jeito que der irmão, cê tá ligado A vida aqui é passageira o bagulho é louco não vem pesar a minha Tô calejado dessa porra, de tanta patifaria! Koba, Utimato, Deaga, Sangue B, 62 dos barracos pro mundo segura carai Que nos é o rap maluco!
Se tu pensas que na vida estas perdido Alivia o gatilho Tá na hora de parar e pensar E depois que fez já era vai ser tarde Lamentar o frio da sela Nem é tudo que te espera!
Quem tanto faz corre, corre e nunca chega Tem que de fato descer da esteira pra se chegar Em algum lugar Assim que é, e assim será Desacreditado pode acredita Filim quem não faz meta não vive vegeta e deixa a alma tipo A Deus dará Na estrada deserta sua fé é a água não abaixa a guarda Pras tentações que o demônio te manda Mas também veja bem não vá culpar ninguém pela sua atitudes Homem de verdade mata piolho e não se ilude Humildade faz seu nome seguir em plenitude Axé pós de axé pros de amém eu só digo fé, fé, fé Tô com o sorriso mandando ideia séria Rap nacional se esquivando dos bactéria
Eu já nem sei mais quem eu sou Nem mesmo sei pra onde vou
Em dias de guerra, vivendo, lutando e querendo paz Viajando parado pensando no tempo, carai que não volta mais Eu, só lembro dos meus ancestrais Que tentaram vencer no atalho Saíram de touca, tomaram um monte Pra casa nunca mais voltaram E a cena se repete, é quase todo dia O sangue manchou a flor Tô cansado disso tudo Minha vida já parece muito Um filme de terror As vezes falo de amor Pra ver se um pouco ameniza O sofrimento de uma tia Que perdeu o amado filho Na troca forjada pelos polícia É por eles que eu vou protestar Cada sangue que foi derramado E quando meu Jesus voltar Que a cobrança venha pros culpados Não acredito que isso vai mudar Tô cansado de ser enganado Sem ficção, isso aqui é uma guerra De joelho somente pra Deus Tô de armadura blindado de fé Que ele proteja sempre os meus
Se tu pensas que na vida estás perdido Alivia o gatilho Tá na hora de parar e pensar E depois que fez já era vai ser tarde Lamentar o frio da sela Nem é tudo que te espera!
Eu já nem sei mais quem eu sou Nem mesmo sei pra onde vou Pra onde vou
Composição: Diogo Henrique Gonçalves Pinheiro, Diogo Pereira de Araújo, Paulo Cézar Leal, Weslley Costa Faustino