Rap destilado tipo maria loca E deste meus truta, não marca toca Eliabe caos é música lúdica Caos do subúrbio os nego pula (pula) Pinga na cumbuca pimenta que estimula E a brasa que queima a erva que defuma Igual no bar tem uns mosca que mosca Que pousa no doce depois pousa na bosta Tem torresmo seco e os ovo amarelo Tiozinho de chinelo fazendo os castelo Baralho vale 3 fazenda a posse ou uma dose Refri por aqui da diabete ou over dolly Mais um gole pro santo Se não eu não janto E o brega vai tocando Enquanto em algum canto alguém chora Derrotas vitórias das vidas inglórias
Becos vielas sou pinguelas se deixa guela aqui é perreco Sabedoria que vem, é lá dos fundos do buteco
Foi lá onde aprendi outra história Entre contos e prosas no samba, nas rodas Vários divas de maria e josés Que não são, sócios de nenhuma revolução União de filhos da solidão Cantarolam refrão nas mesas da indignação Entre sorrisos e choros agonizam famílias Protagonistas de enredo sem harmonia Foi lá, que foi forjado os desordeiros I lá, se acendeu os candieiros O sábio entoa o canto das dores e amores Entre balas e flores no campo dos horrores No caos várias doses da desilusão reforça A batida da mudança ao longo da trajetória Ensinai aprender pode ser em qualquer lugar E não há barreira pra parar
Olho por olho E o mundo vai ficando cego Minhas dialéticas Aprendi nas beiras dos boteco Na construção e aprendizagem Eu aprendi Que a cada passo mau dado Um problema ia surgi E olha só Se viu o tanto que bebi Mais não tava no caminho Pra ver o tanto que eu cair Se eu quiser beber (eu vou beber) Se eu quiser fumar (eu vou fumar) Só não esquece de dizer Que tamo firme pra lutar Só não esquece de dizer Que separado é fácil dominar Palavras vão pelo caminho com os irmãos Rima forte traz certeza soma aberto de mão Só pra chegar revolução no coração Começa com cada mente Livre da colonização E ainda vejo sei que a rua é um ensino E cada porta de bar Um poeta anda perdido