Aqui no Ribeirão tem um malucão Ele queima pau e tem um bambuzal O nome dele é bicho do pau Bicho do pau! Bicho do pau! Bicho do pau!
O Seu Alzo tem criação de formigas Pois ele quer ter mais amigas O Seu Alzo tem uma mania estranha Capina o quintal, mas não mata aranha O Seu Alzo! O Seu Alzo! O Seu Alzo!
O Seu Alzo cata lenha na praia Em cada pedaço põe a hora e a data O Seu Alzo tem uma fogueira acesa Nunca pode apagar, porque a promessa foi feita O Seu Alzo! O Seu Alzo! O Seu Alzo!
(Solo)
"Essa é a história de um homem que viveu no Ribeirão Ele largou sua boa vida para viver em harmonia com os animais e com seus pedaços de madeira que encontrava no mato ou na beira da praia Seu Alzo era um cara muito amigo e especial se sentia feliz morando sozinho, apenas acompanhado do bichos e dos pedaços de madeira Em cada objeto da rua que ele encontrava colocava a data e hora. Ele tinha uma promessa, nunca deixar sua fogueira apagar. Num certo dia, caiu uma grande tempestade que destelhou sua casa e apagou seu fogo sagrado. Duas semanas após o fato, Seu Alzo faleceu. Mas onde quer que ele esteja, aqui na Esporão de Bagre ele sempre será lembrado. "
Seu Alzo!
Composição: Helinho Calandrini, Leonardo Tristão, Sulivan Dudu Travassos