Larha
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Ùltimo Folêgo

Larha


Entre cruzes e ardendo em fogo.
Crescendo enfiado em meio aos restos.
A luz não me permite enxergar.
E o medo me traz os calafrios devagar.
Escuto as sílabas consoladoras.
No limite do delírio, nada ouço!

Tempos de decadência.
Onde as máquinas apoderam-se de mim.
Dando a luz vejo os carros e homens de guerra.
Trazendo suspiro de dor.

Rezando em meio aos bombardeiros.
Último fôlego de uma vida consumida.

O som das guilhotinas.
Ensurdeceu as almas destruídas
Que mesmo intimidadas pela dor
Não cederam.
Os funerais abrem as cortinas;
Pincéis nobres não trazem os traços do céu movediço.
O tormento inferior à alma;
Destino.
Sobra o desespero aos olhos camuflados de sangue.
O Diálogo entre a vida e a dor.

Rezando em meio aos bombardeiros.
Último fôlego de uma vida consumida.

O céu de todos os infernos...
Surdo em meio á escuridão.
Perdoe-me.
Fecha-se a vida.
E ilumine o meu caminho.

Composição: Aigor Ojêda

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