Pego a viola, numa noite enluarada, na festa da vaquejada e vamos todos cirandar nessa ciranda entra velho, entra criança e a mocinha encabulada ajeita a saia e vem dançar e todos juntos ao som da minha viola cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar e todos juntos ao som da minha viola cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar e fazem: plá, plá, plá, plá, plá, plá plá, plá, plá, plá, plá, plá
Nessa ciranda não tem rico, não tem pobre, o doutor e o bóia fria dão as mãos e vêm cantar até o mendigo, que vive perambulando, devagar vai se chegando e até se esquece de esmolar e todos juntos ao som da minha viola cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar e todos juntos ao som da minha viola cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar e fazem: plá, plá, plá, plá, plá, plá plá, plá, plá, plá, plá, plá
E a ciranda vai crescendo noite a fora nada é importante agora a não ser a alegria todos se esquecem da tristeza e desavença a esperança que compensa é que amanhã é um novo dia e todos juntos ao som da minha viola cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar e todos juntos ao som da minha viola cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar e fazem: plá, plá, plá, plá, plá, plá plá, plá, plá, plá, plá, plá