Vi chegar, diferente de ver adiante Quem é herói no morro? bope ou traficante Sangue no diamante Outro anel de brilhante A beleza do marfim Custa a dor do elefante Cura que virou moda Pop quer ser militante Mas se a coca pagar bem Rima com refrigerante Sou pt pra terapia, poesia pé no chão Cada vez que compro um Nike Eu lembro da escravidão Mão de obra escrava Finge que não lembrou Vou pagar o carnê da copa Só pra gringo gritar gol Rajada de flow Jhow, vou De deixar os bico de cara Sem paciencia de Gandhi Para ouvir falso Guevara Aviso quem me seguir É um passo pra perdição Palavra virou comercio Negócio, religião Fiz inimigos eternos E amigos de momento Querendo chuva de fama Sem um pingo de talento Novela, enriquece Entorpece o pensamento Cultura vazia Que empobrece o movimento Mensagem que muda a vida Não só entretenimento No prazer dessa palavra A dose de conhecimento!
[Pelé do Manifesto]
Tipo Chris cheguei odiado por todo mundo Gritando que preto é foda No pique de vagabundo Guerra silenciosa A mente igual trincheira Dois verso viciando Muito mais do que a biqueira Eu não, sou alicate Mas eu tive a visão Cuidado que as hiena Rouba a caça do leão A selva é muito louca Da floresta ao concreto Uns vão fazendo merda Achando que isso é o certo Brasil, é igualzinho, do sul até o norte Ter força de vontade É diferente de ter sorte Nois lota a favela E o sistema prisional Que se foda sua dap Sua princesa imperial Claramente, hoje estamos em outras correntes E é tipo matrix Rimando prisão pra mente A marca prende o olho Acende tunel, enxerga a alma vê de quem não é no mic entende O rap é foda então aprende! Que não se rende Se luta até o fim Poeta igual Sergio Vaz Ouvindo os sons do Tim Mudança, os bico odeia essa palavra Tipo vampiro no sol Em cada letra que nois grava No buso lotado Ouvindo piadinhas Espremido e pensativo Era assim que a gente vinha Mochila nas costas Cansaço do trabalho Na mente aquele sonho E uma rima do caralho! É agora parceiro É agora, não tô a toa Por mim, por ti Pelos preto, pela coroa No corre sim Mas não por medalha ou pódio Alguns cantam amor Mascarando o próprio ódio Humanos Um poço de contradição Quem fez a democracia Não aboliu a escravidão No meio da babilôn Eu vou fazendo um som Com luz na caminhada Sem precisar de xênon Enxerga sem luneta Faz balançar o planeta E se o ego inflar Nois estoura com a caneta É tinta nuclear É bomba nos falante Cuidado que o futuro do carvão é o diamante E antes que eu me esqueça Meu verso é corrosivo Eu faço meu protesto Manisfesto é Novico
[Nocivo Shomon]
Esse é o Brasil, tio Que não pega nem no tranco Me diz quanto dinheiro Que cala o ódio dos branco Puma, nike, adidas Nois usa e não engana Sou parte do capital Mais um dependente de grana Trabalho pro meu consumo Visto o que eu quiser Não vão dizer qual marca Que devo usar no meu pé Somos, um problema Pro sistema falido Que prostitui sua filha E fabrica bandido Gigante adormecido Que já não acorda mais Somos fortes no protesto Só em redes sociais Pecados capitais Serpentes na serpentina Cannabis incrimina Libera mais nicotina Coca, cafeina No fim tudo é veneno Igual radiação Da tv desde pequeno Reclama do que bebo Reclama do meu beck Vou queimar a babilônia E pedir um big mac Click, cleck Proibido, proibir Pra nois, a resistência É uma forma de evoluir Sem lobby, pra nobre cara de pobre aqui notória Cansei de me humilhar Pra ter que passar na giratória Escola esquece o índio Até no livro de história Nois que fuma o fino Eles que perde a memória A tv investe Investe em fantasia E só quando convém Aplica filantropia Ritmo e poesia Preto e branco também sou Sangue de nordestino De São Paulo morador As cores se unindo É lindo, sabota mostrou Que o talento e a humildade Não separa pelar cor! Favela chorou! Vejo vidas na correnteza E a água que alagava Hoje falta na represa Mentes pra refletir O ego pra perturbar Respeito vai se perder Em quanto prego se achar Desencanado de diss E antes de me julgar Lembra que brecar as diss Não quer dizer se calar O ódio não é o caminho Quero amor pra agregar A cor da pele pra muitos Motivo pra odiar Sangue pra segregar Pregar desunião Odiando outra raça O verme varreu nação Judeu de monte morreu Nazista praga do cão Não fez o povo judeu Querer matar alemão Em quanto a cor importar Mas que o brilho no olhar Haverá injustiça E guerra pra escravizar
[Pelé do Manifesto]
Dos livro de poesia Aos versos do dia a dia Sagaz trago a perifa na caligrafia No peito, um bom menino Na mente, um homem feroz O rosto desconhecido Mas geral pira com a voz Ideia talibã Nos fone, paz e clareza Riscando até de manha Eternizando a beleza Cheguei na função boladão Vou entrar no refrão Sem perder a essência Focadão mais veloz que a fiel Trago no coração dose de consciência Pro mundão de ilusão Em decomposição O que eu faço é uma indecência Pros irmão de missão Só o rap em ação Trago verso com inteligência Pancadão Meus verso bate na cara Mostrar que a gente tá vivo Pois o rap nunca para Protesto no facebook Nois sabe qualé que é Muito charlatão Quer ser Chico Xavier No corre a cremação Conecta a cangaiba Uns chamam de negão Outros de paraíba Nortista ou nordestino O orgulho tá no peito Cada letra é um tiro Na cara do preconceito Como disse Renan Fui atrás do meu sonho Fazer, geral pirar Em cada letra que eu componho Mostrando evolução Cantando com o coração Cansei de ver os meus versos Mofando na construção Tijolo e decepção Cimento e solidão Mostrou que a vida é foda Pra viver de ilusão Não vim pagar de sofrido Todo mundo tá no corre Mas depois da ressaca Minha essência nunca morre!
[Lillo de La Zikas]
(x2) ... na quebrada fugindo das rajadas Sistema cilada, mulher e chandon Na calada, vida não vale nada Resgata a molecada, rap é o som!