E assim começa o fim dessa viagem Todo o cansaço não passou pela triagem E o esforço se perdeu no espaço em vão
Ponta dos pés andando em chão dilacerado O dedo aponta um erro e um culpado Sem espaço pra somar a divisão
A corrente deixa tudo pesado Te prendendo do lado errado
Na forma abstrata da vida O concreto toma forma esculpida Eu sigo rezando de olhos fechados Ignorando tua culpa
Mesa do júri te culpa e te acusa Perspectivas pra mais uma reclusa Fatos largados na sombra do porão
Pedras na mão arremessadas no calvário Tirolesa social, fator hereditário Por que você deixou de estender a mão?
A corrente deixou tudo pesado Te prendendo do lado errado
Na forma abstrata da vida O concreto toma forma esculpida Ignorando tua culpa Um dia quem sabe talvez A natureza mude o curso do mundo outra vez Criando dores que me curem E que água e óleo se misturem
Pra onde você foi? O quê encontrou te fez bem? Pra onde você levaria alguém? Pra onde você foi? O quê encontrou te fez bem? Pra onde você levaria alguém?
Eu Sigo Rezando
Na forma abstrata da vida O concreto toma forma esculpida Eu sigo rezando de olhos fechados Ignorando tua culpa Um dia quem sabe talvez A natureza mude o curso do mundo outra vez Criando dores que me curem E que água e óleo se misturem