Palmeira e Luizinho

Cavalo Preto

Palmeira e Luizinho


Tenho meu cavalo preto
Por nome de Ventania
Um laço de doze braça
Do couro de uma novia

Tenho um cachorro bragado
Que é pra minha companhia
Eu sou um caboclo forgado
Ai, eu não tenho famía

No lombo do meu cavalo
Eu viajo o dia inteiro
Vou de um estado pra outro
Eu não tenho paradeiro

Quem quiser ser meu patrão
Me ofereça mais dinheiro
Eu sou muito conhecido
No Triângulo Mineiro

Tenho uma capa gaúcha
Que eu troquei por um boi carreiro
Tenho dois pelego grande
Que é pura lã de carneiro

Um me serve de corchão
E outro de travesseiro
Com a minha capa gaúcha
Eu me cubro o corpo inteiro

Adeus que eu já vou partindo
Vou pousar noutra cidade
Depois de amanhã bem cedo
Quero estar em Piedade

Deus me deu este destino
E muitas felicidade
Onde eu passo com o meu preto
Deixo rastro de saudade
Onde eu passo com o meu preto
Deixo rastro de saudade

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Composição: Anacleto Rosas Jr

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