Paulo de Iguatu
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Anjo Sonolento

Paulo de Iguatu


Não existe mulher igual a minha
Na preguiça e na pouca educação
Geralmente uma noite e outra não
Ela dorme na casa da vizinha
Quer que eu passe a vassoura na cozinha
E faça bolo que fofe sem fermento
Não levanta a poupança dum assento
Nem um pra seque a praga lava
O meu anjo da guarda aonde estava
Que não foi evitar meu casamento

Começou minha sorte ser cruel
Quando um tal dum juiz nos envolveu
Nossa lua de mel aconteceu
Entre quatro paredes dum hotel
Digo mel por dizer mas foi de fel
Porque ela ao me ver de amor sedento
Dava coice e patada até no vento
Nem o diabo com ela se agarrava

Minha esposa é ruim que dá fadiga
Não prepara a merenda e nem faz janta
Quando eu deito na cama ela levanta
Quando eu ligo a tv ela desliga
Quando eu quero carinho ela quer briga
Quando eu quero calor ela quer vento
Quando quero depressa ela quer lento
Quando peço feijão ela traz fava

No começo foi tudo diferente
Porque ela queria se casar
Só bastou se casar pra comprovar
Que ela nunca na vida quis ser gente
E que o gênio de burra descendente
Duma cria de égua com jumento
Pra causar meu eterno sofrimento
Ela desde novinha conservava

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