Dyonysio
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A Máquina

Dyonysio


Parto em busca das memórias
Já não sabia serem tantas
Bilhete de ida sem volta
Escolho um lugar para sempre ocupar

Esta máquina não pára
Esta máquina não volta

Tanto pensei neste momento
Naqueles dias sem direcção
Vejo ao longe o Entroncamento
Traço o destino então, rumo à última estação

Esta máquina não pára
Esta máquina não volta

Esta máquina não pára
Do Inverno ao Verão
Esta máquina tem hora
Não se atrasa a chegar, nem demora

Abre o vidro…NÃOOOO!
Já sinto o frio na mão
Vejo ao longe a estação

"Senhores passageiros, informamos que dentro de minutos chegaremos ao nosso destino. Não se esqueçam das vossas bagagens, histórias e recordações. Obrigado pela vossa companhia nesta viagem".

Esta máquina não pára
Ninguém a pode travar
Acelera o vento lá fora
Porque o tempo não dobra, não estica, não corre, não morre…
Só se pára de viver
Ninguém fica de fora
Ohhh, Ohhh…
Resta o dia e a hora
Desta máquina chegar ao fim da história

"Acabou de dar entrada na linha terminal, o destino procedente de Torres Novas a 29/12/1978 pelas 4h00 da madrugada. Efectuou passagem nos diversos apeadeiros do mundo. Dentro de momento um novo destino iniciará a sua marcha nesta linha. Tentará efectuar paragem em Lisboa, Madrid, Paris, Amesterdão, Atenas, Berlim, Berna, Bruxelas, Budapeste…"

Composição: Pedro Dionísio

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