E eu vou seguindo firme na escala evolutiva Se o tempo é volúvel nossa rima reativa Cinco Mcs a ser retóricos Atacando a mente de quem se deixou parar no pré-histórico Selva de pedra, residência do homem primata Dois mil e mais, mas até hoje sua própria raça se mata Descobre o fogo do inferno, cês tá ligado Que é rápida a viagem maldade mora ao lado Pois enquanto alguns estão com sede Outros estão comprando gramado Só pra lembrar da cor verde Minha rima é lava queima e fere pensamento Muito do que difere é o talento Mas meu talento é tempo de estudo e dedicação Menos fala e mais ação Pra ver se algo um dia da certo O tempo é curto e eu sou esperto Já tive a indicação Evolução ta sempre bem mais perto que cê pensa
Ks
Átomos, desato nós, desfaça-os desfiz Reconstruir escrita, o ciclo apagador e giz Matéria revisada, pôr à prova o que aprendi Sem fogo não há brasa, fricção pra reluzir Se é história tenho fé vai repetir Liga a Caverna pra não me deixar mentir Nômades o que me diz Graffitti e o rupestre Diga-me e a roda A moda do modal terrestre O ar que sobe aquece e prende Você é quem passa Só bem pior foi Nem me ver em meio a fumaça Dissipa e espaça pra esclarecer a visão Homens ocupam espaço, conhecimento não Guerras em vão, muitos de nós se vão Mais outros tantos surgem pra cumprir mesma missão Manter espécie longe da total extinção Manter mundo material ao alcance das mãos Viver em busca dessa tal renovação E como eu, muitos ainda acordarão
Di Fino
Contribuo pra que o meu eu não caia em contradição Regressão que se insinua não atua em minha convicção Através de meus pensamentos eu concluo Que de nada vale passo largo se não tem a direção Ação de Neandertal, já é natural do ser humano Estimula a forma nula que rotula a intenção Abomino quem se auto - intitula soberano Não manipula a minha liberdade de expressão A conclusão eleva a leva de conhecimento Observação abrange a locução do argumento Caos mental, essencial ao que eu me refiro Mentalidade resiste experiência adquiro O fato contraria o argumento que ilude O ser humano inseguro, analfabeto de atitude Alegando que a falta de interesse é opcional Burrice é cruzar os braços e esperar que algo mude
Preá
Solo, terra, pedras e cavernas Hoje só vejo o concreto, estética Arranha céu até o teto De ferramenta arcaica à tecnologia De pequena estrada à grandes rodovias Tempo louco, longo e passageiro Nos trouxeram homens, gênios, grandes feitos Reconhecidos por direito Cientistas pensadores, poetas e cantores Marcaram nossa história Épocas de glória Tribo, vila, civilização População, poluição, corrupção, sonegação, alienação Poucos muito tem... muitos nada não Do berço de ouro àqueles que dormem no chão Paro pra pensar... onde mesmo que está a evolução?
Leco Poeta Louco
Profundo é o sentimento de dentro da alma vem inspiração Concentro no centro enfrento o tormento Com isso contento esse coração Lamento pelo sofrimento que é lento Eu tento encontrar solução Quando o tempo se torna escasso Me vejo obrigado a pegar contramão Sim, e a sensação é de que o mundo está errado É quando percebo que não estou sozinho Pois existem outros no mesmo estado A regressão prossegue e o governo vem na manha E ainda tem gente preocupada com a goleada da Alemanha Coloca na forma pra ver se sai certo Se o ser humano ainda tem jeito O Daniel Alves comendo banana Não vai acabar com esse preconceito O desafio do balde de gelo esfria a cabeça mais não me acalma Pode tomar banho todos os dias Mas isso não pode limpar sua alma É o mundo podre em que vivemos Muitos vão se conformar Indo até a urna eletrônica Pra escolher quem vai nos roubar Tecnologia evolui, mas eu pergunto pra você De que adianta seu novo Iphone Se não faz a fome parar de crescer?