Era uma noite sem lua, Era uma noite sem lua, Era uma noite sem lua
Era uma noite sem lua e eu tava sozinho Fazendo do meu caminhar o meu próprio caminho Sentindo o aroma das rosas e a dor dos espinhos
De repente apesar do escuro eu pude saber Que havia alguém me espreitando sem que nem porque Era hora de luta e de morte, é matar ou morrer
A navalha passou me cortando era quase um carinho Meu sangue misturou-se ao pó e as pedras do caminho Era hora de pedir o axé do meu Orixá E partir para o jogo da morte é perder ou ganhar
Dei o bote certeiro da cobra alguém me guiou Meia lua bem dada é a morte E a luta acabou
Eu segui pela noite sem lua Histórias na algibeira Não é fácil acabar com a sorte de um bom capoeira
Se você não acredita me espere num outro caminho E prepara bem sua navalha Eu não ando sozinho