Não diga que eu não passo de um moleque Que eu só vivo de pileque No boteco da esquina Se bebo talvez tenha algum motivo Só não bebo o juízo Isto nunca aconteceu
Não diga que eu sou peça perdida Que no tabuleiro da vida Eu não passo de peão Mas veja, meu amor, que ironia: Aquela que amei um dia Me pagou com traição
Refrão... Agora eu vou dizer na tua cara O que toda a guanabara Soube antes que eu soubesse Você me traiu e fugiu com aquele cara E agora com que cara Quer dizer-me o que fazer
Apresentei você lá na escola Aos amigos que outrora Batucavam uma canção Larguei a minha vida de boêmio E o que tive como prêmio Foi a tua ingratidão
Na vida, aprendi desde moleque, Um amor a gente esquece Ou qualquer desilusâo Até a quem tratamos de rainha Que de forma tão mesquinha Nos maltrata o coração
Refrão... Agora eu vou dizer na tua cara O que toda a guanabara Soube antes que eu soubesse Você me traiu e fugiu com aquele cara E agora com que cara Quer dizer-me o que fazer
Compositor: Abel de Jesus Arouca Requiao (Abel de Jesus) ECAD: Obra #2852581