Adair de Freitas
Página inicial > A > Adair de Freitas > Coplas de Saudade

Coplas de Saudade

Adair de Freitas


Quando a lembrança da campanha me atropela
Traz na garupa uma saudade que judia
Ao mesmo tempo também serve de alento
Pra quem se lembra do rincão todos os dias

É quando o sol vem acordar o sul do mundo
Ou nos ocasos prenunciando noites largas
Que esta parceira que invade o peito despacito
E corta mais que o aço frio das adagas

Até parece que me encontro chimarreando
No oitão do rancho, de onde enxergo o mundo inteiro
O vôo manso dos tahãs na várzea grande
O meu cavalo retoçando no potreiro
É nessas horas em que as léguas se apequenam
Pois não há nada mais veloz que o pensamento
Que estou distante mas minha alma está lá fora
Asas libertas pra voar aos quatro ventos

Ah, quanta falta que me faz o fogo grande
Velho parceiro das campeiras madrugadas
Para rodeio, marcação, porteira afora
Pega de potro, cancha reta e guitarreada

Olhar os campos florescidos de setembro
Não há querência mais bonita do que aquela
Que hoje canto nestas coplas de saudade
Quando a lembrança da querência me atropela

Até parece que me encontro chimarreando
No oitão do rancho, de onde enxergo o mundo inteiro
O vôo manso dos tahãs na várzea grande
O meu cavalo retoçando no potreiro
É nessas horas em que as léguas se apequenam
Pois não há nada mais veloz que o pensamento
Estou distante mas minha alma está lá fora
Asas libertas pra voar aos quatro ventos

Compositor: Adair Rubim de Freitas (Adair de Freitas)
ECAD: Obra #1663925 Fonograma #1116579

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Adair de Freitas no Vagalume.FM

Mais tocadas de Adair de Freitas

ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS