Pegar em armas em nome da terra Que barbaridade, onde é que já se viu? A terra precisa de arados e enxadas E mãos calejadas pra ofertar o cio Irmãos de Pátria, de fé e de sangue Fomentando a guerra só vão conseguir Financiar a fome, cultivar o ódio, Pragas na lavoura do nosso porvir Financiar a fome, cultivar o ódio, Pragas na lavoura do nosso porvir
Não, não é assim Tirar a terra de quem dela cuida E apesar de tudo não saiu dali Não, não é assim Deixar sem terra os que querem cuidá-la Pois campos-taperas não vão produzir
Sim, homens ilustres de cruz ou de espada De discursos lindos e palavras vãs É chegada a hora de cumprir promessas Dar as mãos pra vida que o mundo tem pressa De searas novas para o amanhã É chegada a hora de cumprir promessas Dar as mãos pra vida que o mundo tem pressa De searas novas para o amanhã
Não, não é assim Tirar a terra de quem dela cuida E apesar de tudo não saiu dali Não, não é assim Deixar sem terra os que querem cuidá-la Pois campos-taperas não vão produzir
Ninguém tem culpa de haver nascido Sobre as sesmarias de algum ancestral Nem é culpado quem nasceu num catre Acampado à beira da estrada real Há de haver um jeito de ajeitar o tranco Pra levar a tropa rumo ao seu destino E deixar na estrada muito boi corneta Que não é colono e nem campesino E deixar na estrada muito boi corneta Que não é colono e nem campesino
Não, não é assim Tirar a terra de quem dela cuida E apesar de tudo não saiu dali Não, não é assim Deixar sem terra os que querem cuidá-la Pois campos-taperas não vão produzir
Sim, homens ilustres de cruz ou de espada De discursos lindos e palavras vãs É chegada a hora de cumprir promessas Dar as mãos pra vida que o mundo tem pressa De searas novas para o amanhã É chegada a hora de cumprir promessas Dar as mãos pra vida que o mundo tem pressa De searas novas para o amanhã
Compositor: Adair Rubim de Freitas (Adair de Freitas) ECAD: Obra #153970 Fonograma #3785