Quem foi que disse Que eu era forte Nunca pratiquei esporte Nem conheço futebol O meu parceiro Sempre foi o travesseiro E eu passo o ano inteiro Sem ver um raio de sol A minha força brute reside Em um clássico cabide Já cansado de sofrer Minha armadura É de casimira dura Que me dá musculatura Mas que pesa e faz doer
Eu poso pros fotógrafos E distribuo autógrafos A todas as pequenas Lá da praia de manhã Um argentino disse Me vendo em Copacabana: "Non hay fuerza sobre-humana Que detenha este Tarzan"
De lutas, não entendo abacate Pois o meu grande alfaiate Não faz roupa pra brigar Sou incapaz de machucar uma formiga Não há homem que consiga Nos meus músculos pegar
Cheguei até a ser contratado Pra subir em um tablado Pra vencer um campeão Mas a empresa, pra evitar assassinato Rasgou logo meu contrato Quando me viu sem roupão
[repete a segunda estrofe]
[intervalo instrumental]
[repete a primeira estrofe]
Compositores: Noel de Medeiros Rosa (Noel Rosa) (UBC), Oswaldo Gogliano (Vadico) (UBC)Editor: Mangione & Filhos (ABRAMUS)Publicado em 1986 (01/Out) e lançado em 1986 (01/Jul)ECAD verificado obra #32619 e fonograma #305422 em 29/Out/2024 com dados da UBEM