Amaia Montero

La Carta (tradução)

Amaia Montero


"A Carta"


Te escrevo desde o silêncio,

De onde o medo tem desculpa,

De onde o tempo ser perde,

De onde o ódio não cura,

A bandeira que de noite me afoga.


A escuridão me inunda,

Minhas forças se perdem,

Sem nada mais a te dizer,

Me despeço para sempre.


Quando ler esta carta,

Não feche estes olhos,

Que têm a luz que me falta,

Que têm a luz que me falta.


Lembranças a minha espera,

Cobrem todos os meus sonhos,

Dormem sobre uma pedra.

Solidão que me afoga,

Deixa agora de me olhar,

E me dá tua mão.


A escuridão me inunda,

Minhas forças se perdem,

Sem nada mais a te dizer,

Me despeço para sempre.


Quando ler esta carta,

Não feche estes olhos,

Que têm a luz que me falta,

Que têm a luz que me falta.

La Carta


Te escribo desde el silencio,

donde el miedo tiene excusa,

donde el tiempo se pierde,

donde el odio no cura,

la bandera que de noche me ahoga.


La oscuridad me inunda,

mis fuerzas se pierden,

sin nada más que decirte,

me despido hasta siempre.


Cuando leas esta carta,

no cierres esos ojos,

que tienen la luz que me falta,

que tienen la luz que me falta.


Recuerdos llenan mi espera,

cubren todos mis sueños,

duermen sobre una piedra,

soledad que me ahogas,

deja ya de mirarme,

y dame tu mano.


La oscuridad me inunda,

mis fuerzas se pierden,

sin nada más que decirte,

me despido hasta siempre.


Cuando leas esta carta,

no cierres esos ojos,

que tienen la luz que me falta,

que tienen la luz que me falta.

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