Fico presa na tempestade Onde não durmo comigo Há restos de verdade A que a dor tirou sentido
Caída entre os espaços Do meu corpo destruído Já não há restos de verdade E a dor perdeu sentido
Deixei armas dos meus braços Larguei roupas que vesti Deixei ruas onde as pedras Tatuaram os meus passos
No mar de mãos turvas Nadavas transparente Encontramo-nos num gesto Inteiro e indiferente
Choramos como quem nasce Escorrendo a saudade Vens no Sol de madrugada Como a mão na tempestade
Compositor: Desconhecido no ECADIntérprete: Ana Claudia Moura Pereira (Ana Moura) (GDA)Publicado em 2004ECAD verificado fonograma #13194346 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM