Depois que Deus fez a terra Esculpiu no barro os ossos de adão Retirou a parte mais bela E fazendo a mulher inventou a paixão Ao criar essa tal divisão Fez o homem mover a engrenagem da história Pra curar sua solidão e salvar sua Helena de Tróia
Mas se o homem é de barro Cuidado com o andor, esse santo não pode quebrar Já diria o provérbio de raro valor Quem tem pressa vai devagar
Eu sou da laia, da laia, do lama Da laia, da lama, do lado de cá Mas tô muito afins dessa dama Eu quero nirvana, é agora e é já
(mesmos andamentos) Fui descer ao porão da matéria Beliscar alimento pagão Revolver a humana miséria Religar minha religião Com os pés enterrados na lama Busquei claridade na escuridãão Fiz o meu coração em pedaços Colei os meus cacos e me sinto são
Pois se o homem é de barro Cuidado com o andor esse santo não pode quebrar Já diria o provérbio de raro valor Quem tem pressa vai devagar
Eu sou da laia...
Compositor: Jose Antonio Franco Villeroy (Totonho Villeroy) (ABRAMUS)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2006 (23/Ago) e lançado em 2006 (15/Out)ECAD verificado obra #13241254 e fonograma #1081969 em 09/Abr/2024 com dados da UBEM