Apocrifa
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Inmortal (tradução)

Apocrifa


Imortal


Quem me deu esse dom?

Quem zomba da morte sem rancor?

Quem evita as lembranças pela dor?

Quem renasce dos medos com vigor?

Quem domina minha vida

E a condena ao desterro?


O que é a eternidade?

As estrelas que não param de brilhar

Um horizonte que jamais poderei alcançar

Um caminho que se perde sem final

A tendência ao esquecimento

O legado do tempo


Sonho com um final

Que me afaste desse mal que não pedi

Eu não posso morrer

Detesto minha solidão

Ainda exijo as respostas

Rogo clemência


Eu desço de uma raça imortal

Rei do tempo, não lembro mais minha idade

O encarceramento é minha realidade

Morto em vida

Desterrado, condenado sem minha liberdade

Sinto medo, não suporto a solidão

Não há começo sem fim

Rogo ao tempo


Houve um despertar

Não lembro nem o momento nem o lugar

Só séculos, e um passado acidental

Perdi a memória ao caminhar

Em um planeta sem vida

Um universo sem alma


Hoje mudou o acaso

Um reflexo que não cessa de aumentar

Uma nave que desce até meu lar

O silêncio que se quebra ao escutar

Um ser que sussurra

Palavras ao vento


É aura ou tempestade?

Quem ousa perturbar meu exílio, meu lar

Meu desterro imortal?

Uma simples mortal

Assedia meus sentidos

Seu hálito em meu corpo

Inmortal


¿Quién me dio ese don?

¿Quién se burla de la muerte sin rencor?

¿Quién elude los recuerdos por dolor?

¿Quién renace de los miedos con vigor?

¿Quién domina mi vida

Y la condena al destierro?


¿Qué es la eternidad?

Las estrellas que no paran de brillar

Un horizonte que jamás podré alcanzar

Un sendero que se pierde sin final

La tendencia al olvido

El legado del tiempo


Sueño con un final

Que me aleje de este mal que no pedí

Yo no puedo morir

Detesto mi soledad

Aún demando las respuestas

Ruego clemencia


Yo desciendo de una raza inmortal

Rey del tiempo, no recuerdo ya mi edad

El encierro es mi realidad

Muerto en vida

Desterrado, condenado sin mi libertad

Siento miedo, no soporto la soledad

No hay principio sin final

Ruego al tiempo


Hubo un despertar

No recuerdo ni el momento ni el lugar

Solo siglos, y un pasado accidental

He perdido la memoria al caminar

En un planeta sin vida

Un universo sin alma


Hoy cambió el azar

Un reflejo que no cesa de aumentar

Una nave que desciende hasta mi hogar

El silencio que se quiebra al escuchar

A un ser que susurra

Palabras al viento


¿Es aura o tempestad?

¿Quién osa perturbar mi exilio, mi hogar

Mi destierro inmortal?

Una simple mortal

Asedia mis sentidos

Su aliento en mi cuerpo

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