Sistema é bruto e o líquido mal da pro terno Trago boas intenções pra encher mais o inferno Não celebro com champanhe, mas me acompanhe Essa é pra cada noite mal dormida da minha mãe Os barulho de madrugada, cuspindo rima e levada E ela, no outro quarto fingindo não ouvir nada Vim honrar a dor do parto, suor da parteira Por isso, fui bater ponto Ao invés de bater carteira Pra não ir pro juizado Tive que ter mais juízo Quer tá no lucro Mais só corre atrás do prejuízo Nem vem tirar, nem teve sorvete e leite nan Me tornei napalm, sobrevivente do vietnã Porque a vida não é moleza Como o som doce da harpa Eu fui contra a correnteza Como se fosse uma carpa Tem fogo na madeira e também Tem que arrancar farpa Meu tatuador é o tempo Que vai me deixando as marca
[refrão] Entre a fé e a razão verá Que não está longe assim Agora estenda sua mão Eu luto por você e por mim A nossa determinação está longe De chegar ao fim Buscamos força no dragão Esse é o templo de shaolin
[verso 2: gigante no mic] Sem marca da promessa eu teimo na lama é sério Se o monarca não governa Eu queimo seu monastério Seu exemplo não é pra mim Nossa alma agora muda Eu vim do templo de shaolin Minha palma vai ser de buda Quando a porta bater Vou acender a lanterna verde Vou me fortalecer pra derrubar suas paredes Muralhas não me param, insano não corro delas Enquanto vocês escalam, mano, explodo elas Os pela saco otário não entende a minha Não enche o saco! Só quero encher o armário da cozinha Sucesso é vaidade? fodem seu desejo Progresso de verdade É não ter ordem de despejo Desempregado é cruel, é Não tem pagado o aluguel, né? Só um passado lembrado sem revolta O mundo das suas volta eterno carrossel!
[verso 3: eko] Só aquecimento e o clima vira um forno Queremos grana fí quem tá no palco quer retorno Orgulho pros amigo, orgulho pros parente Eu tô pra fazer render Igual água nos detergente Fechado com a favela, trampando no asfalto Tipo o pai do buneco eu tomo a cena de assalto Cantando pra subir, pois só miséria não dá mais Vi o fundo do poço e eu nem sou da petrobrás Eles gemem de prazer, com a nossa dor que goza Somos panteras negras, eles são cor de rosa O seu conto de terror pode acabar em um romance Restart é um grupo ruim Mas também é segunda chance. óh! Já fui zuado igual o naldo Mas sem a grana do saldo Não um rei, só um zé e sem o sobrenome aldo Pra ser livre igual aos cínicos Nois trampamos em prol Quer fazer algo por mim? Saia da frente do meu sol