Autoconceito
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No meu canto

Autoconceito

Quando Menos é Mais


Melhor já se deitar, cê tem trabalhado tanto
A hora deixa pra lá, foram tantas que eu nem me espanto
Não importa o que vão comentar
agora só nós que estamos
Olhando os olhos aguar, não se preocupe, eu tô confiando
Friamente, fielmente, tão pouco indolente
Só posso constatar que de forma alguma cê mente
Minha mente fértil quer plantar até umas dúvidas
Colhendo suas respostas, só posso pedir desculpas
Uma mancha de batom, deve ter esbarrado em alguém
Não tenho nenhum desse tom, eu limpo porque me convém
Zera tudo qu'eu ainda te chamo de homem
Nessa sua brincadeira de trocar meu nome, eim
O que é dito é só dito, jamais seria sórdido
Limite transgride, transforma e põe no pódio
Ódio só de mim, que aceito a condição
Mas prefiro que seja assim do que ficar sem sua mão
Doses de placebo, de whisky, de incerto, não mais
Uma vida em desalinho e pra deixar como é que faz?
Meu vício no drama, na cama eu esqueço
Cê me faz bem sim, o bem que eu mereço

No meu canto eu peço paz
Bem baixinho pra ninguém ouvir
Construímos muros altos, tais
Não podemos deixar cair
Pro nosso canto eu peço luz
Bem forte para me cegar
Que o peso dessa nossa cruz
Não me impeça de caminhar

Bicho territorialista, primitivo, sem cela
A opressão começa quando Adão nomeia Eva
Compulsivo, preso nessa de prender olhar
Quero o toque, vou pro bote, dote de conquistar
Pavão, Leão, macho-alfa, galã
Don Juan, quer um clã de harém e divã
Voto em óbito num código uniforme
É o tipo de "pecadinho" que a sociedade absolve
Infidelidade no país da corrupção
Pra companheira do meu "sim" só ofereço o "não"
Querer da esposa uma mãe ou empregada
Adolescente eterno, não faz jus à barba
Depois de trabalho o assunto é o ciúme
Transferência de culpa da culpa que não se assume
Permito o que não devo e podo o que não pode
Eu o que mais bebe, ela é a que mais engole
Sapo, cadê seu cavalo branco?
Amar é até morrer e não sair matando
Mente quem diz que não mente
Já somos enquanto pais e mais maridos ausentes

No meu canto eu peço paz
Bem baixinho pra ninguém ouvir
Construímos muros altos, tais
Não podemos deixar cair
Pro nosso canto eu peço luz
Bem forte para me cegar
Que o peso dessa nossa cruz
Não me impeça de caminhar

Compositores: Fernanda Dias de Oliveira Santos (Fernanda Teka), Vinicius de Melo Nascimento
ECAD: Obra #25916343 Fonograma #33165460

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