Tu não deves temer quando o azul deste céu se abrir Tu não deves temer quando o verde da mata fluir E um anjo branco toca a alma em clarim E um anjo negro não quer saber mais de mim
Tu não deves temer quando o pó do planeta subir Tu não deves temer quando o chão começar a ruir E um anjo negro toca a alma em clarim E um anjo branco não quer saber mais de mim
A lua de prata Vira um ponto preto Não se sobra o brilho da estrela Dalva
O sol bola de fogo Vira um pingo d'água Não escapa o riso é o fim da mágoa
Tu não deves temer quando a guerra parar de fluir Tu não deves temer quando a fita da paz se partir E um anjo branco toca a alma em clarim E um anjo negro mostra a bandeira do fim
“ A gente tá só dando um toque. Não existe o centro, tá sabendo? A dor, o amor, a terra, a guerra, o pobre, o nobre... tudo é emprestado. Tudo é por enquanto, não sabe? Certo não é não... muda. Não muda, Paulinho? Tem que mudar... a gente ta só dando um toque. Quem se tocar, se tocou. Quem se toca, se toca....”
Compositores: Antonio Arnaud Rodrigues (Arnaud Rodrigues), Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho (Baiano) ECAD: Obra #242760