Meu rancho de palha Meu campo de malha Um rosto na talha E a chuva na cara
Cidadão da mata Eu sou Cidadão da mata Eu sou
A água na lata A mesa tão farta Perdido na data Achei-me na mata
Cidadão da mata Eu sou Cidadão da mata Eu sou
Um touro na raia Um potro na baia A gente não vaia Qualquer um que caia
Cidadão da mata Eu sou Cidadão da mata Eu sou
Meu cão minha, minha gralha A minha pirralha Meu pão minha tralha E um velho que malha
Cidadão da mata Eu sou Cidadão da mata Eu sou
Meu rabo de saia Comigo na praia Mais se o dia raia A gente trabalha
Cidadão da mata Eu sou Matador da vila Não sou Não sou...
Amo, amo a mata. Porque nela não há preços, amo o verde que me envolve O verde sincero que me diz que a esperança, não é a ultima que morre Quem morre por ultimo é o herói E o herói, é o cabra que não teve tempo de correr...
Compositor: Antonio Arnaud Rodrigues (Arnaud Rodrigues) (AMAR)Autor: Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho (Baiano) (ABRAMUS)Editor: Arlequim (AMAR)Publicado em 2020 (14/Abr) e lançado em 1994 (15/Set)ECAD verificado obra #1993797 e fonograma #20998367 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM