Terminal
Não há misericórdia nos peitos moles
Que se oferecem contra sua vontade
As mãos que buscam o sexo, afoitas
Não tem mais tempo pra piedade
Não há solidariedade nos beijos puídos
Arrancados dos rancores esquecidos
Não há compaixão no início da chacina
E pouca vida quando o filme termina
Ela se inclina em minha direção
Eu abençôo a devassidão
Com a extensão da minha hipocrisia
Ela se inclina em minha direção
Eu me entrego à sua perdição
Com a polução da minha ironia
Eu não idolatro mais a beleza
Envolta em tanta promiscuidade
Refiz as juras de amor eterno -
Menosprezando a liberdade
Cantei as musas subestimadas -
Fingindo um gesto de caridade
Insinuei-me por entre as virtudes
E violei sem medo a sua castidade
Ela se inclina em minha direção
Eu abençôo a devassidão
Com a extensão da minha hipocrisia
Ela se inclina em minha direção
Eu me entrego à sua perdição
Com a polução da minha ironia
Compositores: Thadeu Meneghini Leal (Banze), Adalberto Henrique Castelo Branco Rabelo Filh (Adalberto Rabelo Filho)
ECAD: Obra #3151514 Fonograma #1496046Ouça estações relacionadas a Banzé no Vagalume.FM