Belmiro e Belmonte
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Caboclo Brasileiro

Belmiro e Belmonte


Lá no sertão quando é de madrugada
A passarada principia o murmurar
E os caboclos vão deixando a paióça
E vão pra roça todos eles trabalhar

E se reúne as caboclinhas tão singelas
E na capela todas elas vão rezar
Pedir a chuva para as suas plantações
Que lá na roça os caboclos vão semear

À tardezinha no selar da Ave-Maria
Que o sol se esconde com seus raios prateados
E a cabocla que espera no ranchinho
O seu caboclo que vem vindo do roçado

E ao chegar ao terreiro da paióça
Eles se encontram e dão voltas abraçados
E o caboclo que bem cheio de amargura
Neste momento ele se sente aliviado

E assim a vida dos caboclos brasileiros
Estes que vivem lá no seio do sertão
Eles se dedicam somente ao seu roçado
E a cabocla que tem no seu coração

Lá não existe ilusão e nem vaidade
Eles só pensam em cumprir sua missão
E nestes versos digo com sinceridade
Que os caboclos são os gigantes da nação

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Compositores: Luiz Bueno da Silva (Belmiro), Lazaro Franco de Godoy
ECAD: Obra #200742

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