Quem passa em João Pessoa E parte pra Boqueirão pra uma visita, não é à toa Chegando, seu olhar se expande Depois avista o açude que abastece Campina Grande
Tirando o açude, o rio é só areia Porque não é sempre que tem cheia Pra meu Paraíba se investir Precisa um clarão bem maior que a luz do dia Que faça enxurrada de alegria Pra gente que gosta de sorrir
Cidade que se fez modelo No balançar do sisal que manda pro Porto de Cabedelo No passo que o barqueiro rema Existe outra capital remando nos braços da Borborema
Enquanto eu olhava pro mar em Tambaú Procurando entender aquele azul Que nas ondas deixei a transparecer Me fez dessa Campina Grande uma lembrança Cumprindo uma jura de criança Me trouxe o amor que prometeu