Berenice Azambuja
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Amor de Prosa E Mate

Berenice Azambuja


Nosso amor de prosa e mate que ninguém sequer suspeita
Que nunca viveu no catre o milagre da colheita
Vive momentos escassos que transbordam de emoção
Toda vez que eu te alcanço a cuia do chimarrão

Teus olhos verdes, tĂŁo verdes da cor da erva do mate
Buscam meus olhos com sede de matear paixĂŁo no catre
EntĂŁo na roda de mate todos tencando tamanho
A gente vive e ainda parte os dois pedaços de um sonho

Por um instante eterno eu vivo o fim desta espera
Nas minhas mĂŁos de inverno tuas mĂŁos de primavera
E assim mateando desejos tu cevas vem que eu deponho
Em cada mate um beijo, em cada beijo Ă© um sonho
Mas percebo o que me dizes num olhar que adivinho
Que ainda seremos felizes mateando a dois no ranchinho

por nelson de campos

Compositores: Brucevaine de Souza Darde (Bruce Vaine de Souza Darde), Antonio Pedro Marques Lopes (Pedro Lopes)
ECAD: Obra #192967 Fonograma #30183

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