Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Se o filho do pobre antes de nascer Já está condenado a morrer de fome Quando o colarinho branco Mete o rifle sem dó nos cofres da nação O senhor não condena ele a morte E também não lhe chama de ladrão Nesta hora a justiça enxerga doutor E protege o marajá E se por acaso ele for condenado Tem direito a prisão domiciliar Pra quê pena de morte? Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Erradíssimo! Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Se o filho do pobre antes de nascer Já está condenado a morrer de fome Olha aí eu não estou lhe entendendo, doutor Onde é que o senhor quer chegar Foi Deus quem deu a vida a seus filhos Somente ele é quem pode tirar Vê se toma um chá de? simancol? E colabore com o meu Brasil novo Ao invés da pena de morte Faça uma lei pra ter pena do povo Pra quê pena de morte? Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Se o filho do pobre antes de nascer Já está condenado a morrer de fome Olha aí quando o colarinho branco Mete o rifle sem dó nos cofres da nação O senhor não condena ele a morte E também não lhe chama de ladrão Nesta hora a justiça enxerga doutor E protege o marajá E se por acaso ele for condenado Tem direito a prisão domiciliar Pra quê pena de morte? Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Muito erradíssimo! Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Se o filho do pobre antes de nascer Já está condenado a morrer de fome Olha aí eu não estou lhe entendendo, doutor Onde é que o senhor quer chegar Foi Deus quem deu a vida a seus filhos Somente ele é quem pode tirar Vê se toma um chá de? simancol? E colabore com o meu Brasil novo Ao invés da pena de morte Faça uma lei pra ter pena do povo Pra quê pena de morte? Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Incontestavelmente erradíssimo! Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome É! Se o filho do pobre antes de nascer Já está condenado a morrer de fome Não vota não, não vota não! Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Simbora gente! Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Se o filho do pobre antes de nascer Já está condenado a morrer de fome Absolutamente certíssimo, certíssimo! Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Tá erradíssimo! Pra quê pena de morte, doutor? Essa ideia é que me consome Se o filho do pobre antes de nascer Já está condenado a morrer de fome
Compositores: Nilson Cupertino Nicolau (Nilson Reza Forte) (UBC), Otavio de Oliveira Mattos (Bimba) (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1991 (01/Abr)ECAD verificado obra #122203 e fonograma #11349 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM