Que terreiro é esse Que o Pai de Santo é safado (é canalha é caô) Pega Santo com a mão no bolso Com um olho aberto e o outro fechado
E com água de cheiro perfuma o terreiro Com defumador ele cruza o congá Belisca as Filhas de Santo, dizendo "a gira vai começar" Quando é pra fazer despacho, veja a lista do safado Pede frango com farofa, cerveja gelada e uísque importado
Que terreiro é esse Que o Pai de Santo é safado (é canalha é caô) Pega Santo com a mão no bolso Com um olho aberto e o outro fechado
Ele joga Búzios com "chapinha" E diz que adivinha o passado e o presente Risca ponto de fogo no prato Com aquela pólvora diferente
Incorpora um tal de Zé Pilantra, e o seu Tranca Viela Vem gente de todo lugar pra se consultar na favela E na gira do povo da rua, ele diz sorridente a hora da gandaia Vão embora os perna de calça que agora só fica os rabo de saia
Só rabo de saia Só rabo de saia Olha eu não quero macho no terreiro Porque macho atrapalha
Que terreiro é esse Que o Pai de Santo é safado (é canalha é caô) Pega Santo com a mão no bolso Com um olho aberto e o outro fechado
(repete)
Compositores: Gilmar da Silva Nascimento (Gil de Carvalho) (AMAR), Joelson Carlos Costa (Jo Poeta) (ANACIM), Mauricio Jose Caldeira da Silva (Tito da Silva) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1991 (01/Abr)ECAD verificado obra #209598 e fonograma #11350 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM