Piranha não dá no mar, piranha Somente na água doce se apanha
Não quero mais para mim Aquela falsa mulher Me comeu a carne toda Deixou meu esqueleto em pé
E eu que fui dono de uma crioula Desses tipo violão Ela jogava baralho de ronda Pega na coisa e brigava na mão
Piranha não dá no mar, piranha Somente na água doce se apanha
Quando eu tava de bola cheia A vida dela era só me beijar Mas depois que eu fiquei duro A malandra demais me tirou do ar
Eu só sei que a mulher é igual a cobra Tem veneno de peçonha Deixa um rico na miséria E um pobre sem vergonha
Piranha não dá no mar, piranha Somente na água doce se apanha
Eu batalho a vida inteira Pra bancar essa mulher E ela ainda diz a todo mundo Que eu sou um tremendo Zé mané
E eu que compro gemada, geleia Aveia, Maizena e catupiry Tudo isso eu dou à crioula Pra ela ter força pra falar de mim
Piranha não dá no mar, piranha Somente na água doce se apanha
A mulher de uns e outros Quando ele vai viajar Ela dá-lhe um beijinho na testa E depois bota outro em seu lugar
Eu só sei que a mulher que engana o homem Provoca um grande zum zum zum Merece levar um montão de porrada E pra tranca dura na bangu um
Piranha não dá no mar, piranha Somente na água doce se apanha
Compositor: Jose Bezerra da Silva (Bezerra da Silva) (SOCINPRO)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1999 (11/Fev)ECAD verificado obra #79685 e fonograma #14382 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM