Ele nasceu pobre mas rico em malandragem Seu pai sempre sambista seu bairro a faculdade Maconha era só mato, polícia desacato A qualquer trato feito em Genebra em 64 Meninas são tabus que logo foram quebrados Junto com seu cabaço, um H. Aço Foi ganhando conceito da velha malandragem Distante de cagueta, zé porva e perrecage O crime convocou, por pouco bateu na trave 155, 157 sonhava com a nave Trampou desde os 14 a primeira mobilete Uma DT 180 fumacenta aos 17 Lhe trouxe liberdade, rolé pela cidade Mal imaginava que a vida é sem massagem Mas se o pai é Ogum não há um mal que sempre abale Me fale desse dom pra chefe do cartel de Cali A sua liderança, Korin a sua herança Na trilha pai de uma filha, picadilha mansa E o Sr. do Tempo, aquele que não cansa Permita me seguir ao ritmo de sua sagrada dança Heey tempo é para sempre um axé Um requinte, um presente, germinar da corrente Ele ganhou uns cobre investiu na faculdade Carreira de artista, não, missão um rapper de verdade Compõe bem abstrato intuiu pra não ser chato Quer ser sensato? A regra é manter contato Esquinas não mais jus só mesas de contratos Eu faço o meu corre e ideia torta eu não abraço No comando perfeito mesmo em alta voltagem Agora distante das treta e portado os traje Caboclo convocou, previu o estado grave Marionete eu tava mas hoje eu tenho a chave Não sou de fazer pose nem esticar chiclete A fé que me alimenta sempre foi no fio da gilete Me trouxe a verdade, que toda aquela grade Que me trancava era a auto sabotagem Eu não sou só mais um Não há um bem que sempre estrale Mas cabe a mim Que o ricochete não resvale Eu vou deixar de herança Só as boas lembrança Pra filha pra família Pra titia e sua grisalha trança E o Sr. do Tempo Aquele que não cansa Me ponha aos braços de Omolu Como uma criança Heey tempo é para sempre um axé Um requinte, um presente, germinar da corrente
Compositores: Lucas Guilherme Ramos (Os Latif), Willian Coelho (Billy Saga), Juliana Nigro de Menezes Caldas ECAD: Obra #38914813 Fonograma #43267798