Na fazenda da colônia, uma estrela nasceu Uma historia brasileira, e assim se assucedeu Mãe Catirina, embuchada a desejar O troféu dos seus desejos a língua do meu boi-bumbá Pai Francisco agoniado foi pro campo se arriscar Matou o boi mais lindo, da cultura popular
O Amo, soberano, mandou o vaqueiro buscar E com os índios da Floresta trouxeram ele pra cá Médicos na peleja não conseguiam viver o boi O padre com fé na reza, pôs o tonto pra orar Pedindo pro céu um milagre pra esse boi ressuscitar Pedindo pro céu um milagre pra esse boi ressuscitar
Das paragens derradeiras, da mística aldeia Táwapayêra! Táwapayêra! Táwapayêra! Táwapayêra! Em nome da profecia, pajé paini curandeiro Em nome da profecia, pajé paini curandeiro Evoca tupã em oração O canto, reza e dança Concedeu ressurreição
Touro Negro reviveu, para o povo se alegrar é de pano esse brinquedo Talismã desse lugar Dançam Amo e Sinhazinha Pai Francisco e Catirina e compadre Gazumbá