Canto, dança, lenda, mito, conto rito, força, crença e festa Vem do meio do povo, quem não aguenta dá licença Que o meu boi vai passar E se o folclore deu licença, o meu boi vai brincar
Viver é ser passageiro do barco que aponta o infinito Buscar sempre o saber, o conhecer Aprender o relicário entre o índio-caboclo O ensinamento ultrapassa a barreira do tempo Igual o vento inefável
Vai passando à diante, tradição Vai passando à diante, revolução Transmitindo a cultura na oralidade do povo-floresta É a cisma, é o vicio, é a raiz É a arte do povo-parintins Panteão das mil caras, de cores de tribos de terras brasilis
Eu vou ser o amor, me vestir de paixão Em um só movimento, fazer o meu boi campeão Vem de todos os cantos, de todos os ventos Terreiros de santos, pra declarar Revolução!
É o saber popular É a festa, é a dança de bumbá É o jeito caboclo do boi caprichoso a revolucionar