Flutua nas águas, ribanceiras, penhascos Buscando a fera hostil Embrulhada em chamas negras Criatura sobrenatural emerge dos rios Pânico, horror dos parintintin
Parintintin kwandu Parintintin myty Parintintin
Navegam lutando em dimensões No lombo de escamas eriçadas Sua cauda é serpente Pajé com chocalhos sobrenaturais
Ariranha infernal, terapsídeo, olhos de prata Que governa as angras Aterroriza com seu lôbrego vulto Destilando o mal
Desliza nas águas (serpeia, serpeia) Desliza nas águas (serpeia, serpeia) A fera das águas
Emerge seu longo pescoço vibrante e regouga Mesmerizando as almas Devorando suas presas hipnóbatas Em universos abissais
Ju'riju'rihuve'e Ju'riju'rihuve'e
Nigromante da tribo arremessa sua pajelança Espíritos de onças E salva os parintintin
Sim, ju'riju'rihuve'e combate o grande pajé Sim, ju'riju'rihuve'e hipnotiza o grande pajé Que evoca o jagwaporagwav Mbarakaja, yuhuaran Nhagwarunuhu
Descem as onças (pra guerra, pra guerra) O estouro das onças (pra guerra, pra guerra) Atacam as onças E espantam a fera do mal