Vem das matas da Amazônia A fera que voa na escuridão Seu assobio estridente espalha agouro e assombração
A ventania de suas asas sopra a floresta e varre o chão Pavor, arrepio, corpos que tremem Ao ver a fera em transformação
Janelas se fecham, luzes se apagam Oferendas e rezas para a proteção É preciso escapar
Leve o tabaco, mas poupe minha vida Sussurram caboclos em superstição É preciso escapar!
Quem será? Quem será? A velha malvada engerada em Matinta Quem será? Quem será? A cabocla que foi condenada pela maldição
Matinta Perê, Matinta Perê Matinta Perera lendária, medonha Matinta Perê, Matinta Perê Velha feiticeira, visagem que voa Matinta Perê, Matinta Perê Matinta Perera lendária, medonha Matinta Perê, Matinta Perê Rapina de almas com as garras atrás de você
O medo domina o imaginário Quando a rasga-mortalha canta na cumeeira Mas é preciso enfrentar o pavor E aprisionar a Matinta sorrateira
Enterra a tesoura O terço e a chave Por onde a Matinta Costuma passar Assim ensinou O velho curandeiro A fé e a coragem Vão nos libertar
Compositores: Eneas Cristovao Navegante Dias (Eneas Dias) (UBC), Joao Kennedy da Silva Souza (Joao Kennedy) (UBC), Manoel Marcos de Moura Clementino (UBC)ECAD verificado obra #45899259 em 02/Out/2024 com dados da UBEM