Pedro Cabral andava meio entediado Com a vida que levava na sede do reinado Vendeu a sua casa, comprou um navio Chamou sua galera e se mandou para o Brasil, é Veio com ele a high society portuguesa Médicos, cientistas, professores, artistas Trouxe pra colônia a cultura da nobreza E aqui só existiu um bando de natureza
Chegando na Bahia, Cabral visita a balada Foi tomar um goró no bar do Zé Peixada Pediu pra garçonete um vinho no ponto Seu Zé ligou pra ele: Aqui tu tá é morto Aqui só tem cachaça, sou eu mesmo quem faço Cê vai tomar um [?] Cabral, meio torto, com a branquinha do Seu Zé [?] Virou mané Com tanta cachaça, seu [?] Pra matar a fome, foi comer um acarajé Devorou os quitutes com a gula de um Rei Momo Se sentindo o próprio rei ali sentado naquele trono
Cabral pra se vingar desses ignorantes Instalou um banco com seus juros [?] Não contente com a desgraça que havia provocado Mandou cobrar impostos de quem anda assim pelado Prometeu o segurança pra essa gente ingrata E a Pm só batia em quem não era aristocrata E o povo trabalhava de noite sem salário E assim começa a história desse país Extraordinário
Chegando na Bahia, Cabral visita a balada Foi tomar um goró no bar do Zé Peixada Chegando na Bahia, Cabral visita a balada Foi tomar um goró Cabral, meio torto, com a branquinha do Seu Zé [?] Virou mané Com tanta cachaça, seu [?] Pra matar a fome, foi comer um acarajé Devorou os quitutes com a gula de um Rei Momo Se sentindo o próprio rei ali sentado naquele trono