Sou o que ninguém nunca quis ser E por isso, nunca faltarei Na mesa dos fartos ricos cidadãos Na mesa dos oprimidos sem perdão E por isso sou o que dizem não ser capaz De virar o mundo ou sofrer de amor
Enxerguei na noite, a sua luz Procurei ao sol, seu coração Entreguei aos homens, seu destino Entreguei aos cegos, sua mão E por isso vou para onde ninguém quer ir E por isso vivo, onde querem morrer
Dar nunca é melhor que receber Diz a tola lei dos seus patrões Não é de ninguém o seu velho coração Não é dos faróis, a sua luz E pra quem quiser, o melhor é não ir atrás Esquecer de tudo é viver por viver
Solo de um país que não pisei Desconheço tudo que não sei Deixa o sol brilhar, minha cega paixão Para não tentar mais ilusões Para não deixar que o sorriso não seja meu De algum amigo ou alguém como eu
Para não deixar que o sorriso não seja meu De algum amigo ou alguém como eu
Compositores: Mauricio Pinheiro Reis (Biafra), Luiz Eduardo de Souza Farah (Luiz Eduardo Farah) ECAD: Obra #5862865