Deixei minha aldeia com pouca idade E muita vontade de ser um artista Com muito esforço e sem embaraço Conquistei espaço na terra paulista
Mas caí nas garras do vício maldito Achava bonito meu louco viver Em dias e noites bebendo e fumando E fui me acabando até quase morrer
Eu passei momento de dor e tristeza No leito e na mesa de um hospital Em Deus poderoso eu tive confiança Com fé e esperança vendi o meu mal
Uma cirurgia o médico fazia Uma ponte de safena, uma válvula perfeita Sem vício eu vejo a luta vencida E vejo que a vida já está refeita
Embora sofrendo estou conformado Cumprindo calado meu destino atroz Ao bondoso Deus meu muito obrigado Por ter me deixado a vida e a voz
Agradeço a todos que de mim cuidaram E me ajudaram a lutar contra a morte Buscando a fibra de um bravo guerreiro O índio violeiro está vivo e forte
Compositores: Antonio Borges de Alvarenga (Cacique) (ABRAMUS), Jesus Belmiro Mariano (Jesus Belmiro) (SOCINPRO)Editor: Arlequim (AMAR)Publicado em 2006 (05/Out) e lançado em 2001 (24/Abr)ECAD verificado obra #516103 e fonograma #1120728 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM