Canarinho e Colibri

Velha Canoa

Canarinho e Colibri


Velha canoa deslizando na correnteza
Vai carregando o sofrimento e a tristeza
De um coração de alguém que vivi amargurado
Que muito sofre por amar sem ser amado
Gotas de orvalho vão caindo de mansinho
Por entre as flores que nas margens vão crescendo
São como lagrimas de alguém que sem carinho
Que não suporta mais viver sempre sofrendo

Vai canoa vai deslizando
A minha mágoa estou chorando
Distante da minha amada
Eu só vivo soluçando

Velha canoa sei que escuta o meu lamento
Entre soluço devagar se perde ao vento
Atirei na água o caderninho em que escrevi
Os lindos versos que pra ela ofereci
Canoa amiga que das águas és companheira
Desce essa onda e devolve os versos meus
Pois é a única lembrança que ficou
De um grande amor que terminou sem ter adeus

Compositores: Chrysostomo Pinheiro de Faria, Pascoal Todarello (Belmonte)
ECAD: Obra #20914060 Fonograma #3561480

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