Todas as histórias se remetem à uma só Do barro ao barro, e é claro, do pó ao pó Por isso não é por acaso que esse fardo me dá dó Nos olhos, uma lágrima e na garganta um nó Em tempos e dos indivíduos chamado Adão traído por sua própria costela, que judiação! Expulso do paraíso até o dia do juízo então Engolirá a seco o pão pisado pelo próprio cão
Pobre do Adão não teve mais, nenhuma paz, nem teve mãe Seu pai lhe disse: "filho, é tolice essa bobagem de paixão" E além do mais, quem ama traz, seu compromisso Vá trabalhar, pra sustentar, do outro vício Quando o seu pai morrer quem vai herdar os jardins do paraíso?
Pobre do Adão, um homem bom, não merecia esse destino Fez o que fez, por não querer, mais uma vez, ficar sozinho Graças a Deus, que lhe consedeu um tal perdido Vai ter com seus, que conviver, com esse castigo Sempre engasgado, que pecado, pelo fruto proibido
Compositor: Raquel De OliveiraPublicado em 2007 (09/Abr) e lançado em 2007 (08/Abr)ECAD verificado fonograma #1176472 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM