Monstro para que te quero Chega de me assustar Parece que a lua cheia Veio mesmo pra ficar No meio dessas tuas farsas De fantasia de floresta Não há um ser humano cego Que queira experimentar
O cheiro do teu pesar, persegue até contaminar Todos seus ruídos, longos gritos, devastam qualquer lugar
Dentro de tuas trincheiras Fardados, tolos, esquisitos Monstro, os meninos amam Eles não estão convictos Cabe na tua memória Mais que um milhão da gente Monstro, essa tua chacina Vai dar um jeito de encontrar
Motivos pra continuar, o orgulho sempre vai predominar Todo dia um amargo homem rico enche o peito pra anunciar Receios, olhares, imagens, esquemas, dilemas Preliminares Na mira, na ira, na seta, na reta, nas armadilhas Nucleares É dor, é água, é terra, é fome O fogo todo na mão de uns homens A faca, a farsa, a mata, a desgraça A covardia que nunca basta!
Até onde vai dar esse vício de eliminar? Não existe mais chão que aguente A inchada, a cal, a hora de ajoelhar
Compositor: Roberta Moreira Dittz (Roberta Dittz) ECAD: Obra #13374942 Fonograma #29918690