Não estranha essa mania de questionar Não estranha meu jeito atrapalhado De não saber de que lado eu quero ficar saber se desperto por uma noite Ou adormeço um dia inteiro
Não estranha se eu ligar sem ter o que falar Se eu procurar estrelas para contar em uma tarde de sol, se eu acampar sentimentos na varanda de um rancho Somente para esperar a lua cheia
Não estranha minha mania de tentar adivinhar seus pensamentos De querer ler cada forma de movimento De decifrar o tom da sua voz e o mistério do seu olhar De querer casar minha alma com a sua Da vontade louca de morar em frente ao mar
Não estranha meu jeito de não me importar De ouvir suas histórias repetidas De adorar a sua forma compulsiva de falar E da minha insistência por ficar um tempo a mais
Não estranha eu ficar te olhando sem nada dizer Ou ficar parado com meus pensamentos galopando, batendo meus dedinhos Seu eu chegar de mansinho e partir em disparada
Simplesmente não estranha minha forma de entender que O que não pode ser De alguma forma singular e perfeita Acaba sendo!
Compositores: Paulo Ricardo Goncalves Peixoto (Cardo Peixoto), Ana Paula Fumian ECAD: Obra #16494932 Fonograma #10872421