Suas ruas, meu lugar! Minha casa, onde esta? Nossa praça, nosso morro Nosso céu cheio de pipas!
Daqui de cima Eu admiro o horizonte E também consigo observar várias quebradas
Bom dia! Boa tarde! Boa noite pra todas! Eis aqui minha razão
[verso] Você quer respirar E eu também irmão Você quer conquistar Boa sorte na missão Nois não temos culpa De ser correria Dorme pouco a noite E não cochila de dia Pé de breque fica roxo O que nois pode fazer? Qual é a barreira Que te impede de correr? Mas, por que pesar na sua Ou, por que pesar na minha? Vamos ser firmeza E se quiser, sem simpatia
Hoje, descarreguei Um caminhão de cal Cruzei pela castelo E pela marginal Ninguém te nota Pagando seus veneno Eu não me empolgo Com o sucesso Tô nem vendo De bike atravesso A general carneiro O frio da madrugada É de rachar os beiços Paguei um real Na manteiga de cacau O chapa canta rap E cuida do visual
Há quem saiu do crime E fez um rap arisco E até de dentro das cadeias Os nego grava disco Eu não vou mentir Te dizer que fui do crime A poesia é liberdade Morô nego? ... é o seguinte Eu vejo a quebrada E a quebrada me vê Nem todos tem afeto E eu vou fazer o quê? Até deve atenção Mas, não deve um real Se for muito simpático É ser paga pau
É o chapa, é o maconheiro É u fí do sapateiro! Eu tava dando um trampo É de servente de pedreiro Ao mesmo tempo Já estava inspirado O corpo ali na obra E a mente no espaço Buscando rimas Pra fazer meu rap Eu não me abalei Eu acreditei E não me empolguei Em provar nada pra ninguém Se for estouro no norte Então venha com as de cem!
Louco é estar aqui Fazendo o que gosto Foda-se o cusão Bitolado em negocio Uns mano até brincam Dizendo assim "aquele rap ali foi Eu que escrevi! " Eu vejo o talento Que Deus da pra muita gente Mas, vejo também Uma postura deprimente Faz seu corre negô Faz seu corre! Para de falar Faz seu corre!
Seja abençoado e veja Todo mundo igual Nem queira parecer Ser mais sofrido que o normal! Bom dia sudoeste! Tô no pega, tô no corre No coração da quebra! Alô trabalhadores Usuários e bandidos Salve os loucos Salve os oprimidos Vamo acreditar Que vai clarear Vamo correr Vamo chegá!
[refrão 1] Mas, é devagar, devagar, devagar! (sem ter medo de colar Cheguei no sapatinho... colagem sabotage) Mas, devagar, devagar, devagar! Vai cuidar da vida que sai tudo direitin Mas, é devagar, devagar, devagar! É devagar, pra não cansar Devagar pra não se machucar Por que daqui nada se leva Morô mano?
[verso 2] No coração da quebra Nois é fí de Deus Meus erros e acertos São todos meus Na consequência De um ato impensado Aí criança Aquele abraço! Quem se cria Na patifaria Se espatifa Nas artilharias Os carniceiro tem Moto carro e celular E desenvolvem a força Na lei do rajá!
E por isso o carlão Já vai falá pucê Que eu não sei Do p. t nem do p. s. d. b Sou do simples convívio Do r. a. p Envolvido na cultura Por que Deus é bom! E por que Deus é bom Perdoará nossa loucura Estamos nesse ritmo De adrenalina pura Sem comédia Né pagando Eu torço pra você Achar seu rumo!
Meu b. o e assumo É no balanço Sou guerreiro Ei favelado! O descanso do lar É sagrado Desespero não é Bom resultado Auto-estima não é Ver os outro abaixo Humildade não é Ser capacho! E aí ruas do mundão? Vai sem pressa! Ó us espinho Óia a selva Aleluia! Tô no pega Tô nas pista E no coração da quebra!
Eu quero é mais pra nossa vaidade vagabundo! Com sensibilidade, sofrimento e tudo! Um sentimento do carlo rapaz R. jay reproduziu Isso é x da questão brasil!
Aí zoião Vê se me erra Eu tô nas pista E no coração a quebra!
Aee chapaiada Operários do serviço pesado Vocês são guerreiro hein! Pega leve na cachaça Boa viagem! Vai nas pista! Cochilou cachimbo cai Continue ouvindo rap rapaz!
Continue ouvindo!
Não importa se você é underground Gangsta rap, pagodeiro, sambista Homem simples do povo Não importa a cor Sua vez vai chegar sangue bom você vai ouvir Esses f. d. p!
Compositor: Jose Carlos Mendes de Aguiar (Carlo Rappaz) ECAD: Obra #16349257