Sertaneja se eu pudesse e papai do céu me desse o espaço pra voar. Eu corria a natureza, acabava com a tristeza só pra não te ver chorar.
Na ilusão deste poema, eu roubava um diadema lá do céu pra te ofertar. Onde a fonte murmureja, eu erguia a sua igreja, dentro dela o seu altar.
Sertaneja... Por que choras quando eu canto. Sertaneja... Se esse canto é todo teu. Sertaneja... Pra secar os teus olhinhos vai ouvir os passarinhos que cantam mais do que eu.
A tristeza do teu pranto é mais triste quando eu canto a canção que te escrevi, e os teus olhos nesse instante brilham mais que a mais brilhante das estrelas que eu já vi.
Sertaneja vou embora a saudade vem agora, a alegria vem depois, vou subir por outras serras, construir em outras terras um ranchinho pra nós dois.
Compositor: Rene Bittencourt Costa (Rene Bittencourt) (SBACEM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2016 (14/Jul) e lançado em 1979ECAD verificado obra #26037 e fonograma #16913824 em 01/Abr/2024 com dados da UBEM