diga a todos que eu não presto, despertando emoções.
E me mate com uma só punhalada
desça correndo a escada, ponha culpa nos ladrões
faça cena, faça pose de inocente
arreganhe bem os dentes
desfazendo as impressões
Me procure depois, noutros amantes
querendo os braços de antes
sozinha com seus botões.
Desse jeito eu vou perder minha cabeça
e ainda não estarei livre das preocupações
todo dia essa comida com cabelo
permanente, natural, recheado de loções
O seu jeito de agir sempre correto
não lhe esconderá no rosto as intenções
não blasfema, não protesta
diz que sou o que não presta
o indigesto dos patrões.
E me mata com uma só punhalada
desce correndo a escada
põe a culpa nos ladrões
me dá nojo o seu passado, o seu presente
o meu sangue nos seus dentes
e na faca as impressões
Me procura depois noutros amantes
querendo os braços de antes
sozinha com seus botões.
Compositores: Carlos Antonio Brandao (Carlos Brandao) (UBC), Juscelino Alves de Oliveira (Du Oliveira) (ABRAMUS)ECAD verificado obra #3309125 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM