Vão-se os dias e os meses facilmente Vão-se as delícias de uma grande ilusão Só vai é a saudade impertinente Esta não, esta não quer deixar meu coração
É o giro intransigente da existência A culpa não cabe a mim a ti Nem a ninguém Pois sei que é mesmo assim O nosso amor seguia tão feliz Pelos caminhos que eu sonhando fiz Porém a sorte nos negou levá-lo ao fim
Teus beijos não são mais dos lábios meus Não devo insistir Das tuas mãos uma carícia nunca mais Irei sentir À margem do viver eu vejo desolado A minha vida À margem do teu coração Eu vejo o meu amor querida Não creio que a esperança volte ainda A me consolar Mas podes crer que a desilusão me traz É muito mais cruel do que supões Amarga mais que o amargor do fel É a tortura de quem perde o lindo céu
O nosso amor seguia tão feliz Pelos caminhos que eu sonhando fiz Porém a sorte nos negou levá-lo ao fim
Compositores: Paulo Barros, Pedro Walde Caetano (Pedro Caetano) (ABRAMUS)Editor: Todamerica (UBC)Publicado em 2001 (03/Jan)ECAD verificado obra #1259925 e fonograma #1002 em 09/Abr/2024 com dados da UBEM