Carlos Gioia
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La Radio (tradução)

Carlos Gioia


A rádio


Esta é a indústria argentina

E eu tenho isso há muito tempo

Pegue as estações

Mais branco do que o ovo e tero


Liguei hoje, duas horas atrás

Duas horas é muito tempo

É por isso que estou pensando que

Deve estar errado por dentro


E deve estar errado eu digo

Bem, meus dedos se cansam de mudar as estações

Para encontrar algo nosso


E nó

Eles são todos twises, rocanroles e boleros

Até uma ópera italiana cantada por Teddy Reno


Eu não digo que isso é ruim

Mas o nosso é tão lindo

A guitarra é tão doce e há tantos cantores bons

Que transbordou a Argentina para apresentar o que é nosso


Se não, vamos Falú, Yupanqui, Los Chalchaleros dizer

Los Tucu, Los Quilla Huasi, Los Huanca Hua, Los Arrieros

El Chúcaro e seu Malambo tão viril e tão nosso

As lágrimas que os bandônios de Buenos Aires arrancaram

Com isso, Tango compás, que Gardel levou primeiro


Duas horas e não um zamba

Não é um tango para lembrar

Não é uma milonga do sul que fala sobre pátria nos versos

A Europa canta folclore e aqui, e aqui somos novos-leros


Melhor, melhor desligar aquele rádio que deve estar errado por dentro

Além disso, meu rebanho vem colidindo com o sino de vaca

Com a música dele, simples, mas folclore, e a nossa

La Radio


Esta es Industria Argentina

Y hace rato que la tengo

Agarra las estaciones

Más claras que huevo 'e tero


Hoy la prendí, hace dos horas

Dos horas, es mucho tiempo

Por eso que estoy pensando que

Debe estar mal adentro


Y debe estar mal yo digo

Pues tengo cansa'os los dedos de cambiar las estaciones

Para encontrar algo nuestro


Y anudo

Todos son twises, rocanroles y boleros

Hasta una ópera italiana cantada por Teddy Reno


Yo no digo, que sea malo

Pero es tan lindo lo nuestro

Es tan dulce la guitarra y hay tantos cantores buenos

Que han desborda'o la Argentina para presentar lo nuestro


Si no, que diga Falú, Yupanqui, Los Chalchaleros

Los Tucu, Los Quilla Huasi, Los Huanca Hua, Los Arrieros

El Chúcaro y su Malambo tan varonil y tan nuestro

Las lágrimas que arrancaron los bandoneones porteños

Con ese, compás de Tango, que Gardel, llevó primero


Dos horas, y ni una zamba

Ni un tango para el recuerdo

Ni una milonga surera que hable de patria en los versos

Europa canta folclore y acá, y acá somos nuevo-leros


Mejor, mejor que apague esa radio que debe estar mal adentro

A más, viene mi tropilla cabestreándole al cencerro

Con su música, sencilla, pero folclore, y del nuestro

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