(Ber MC) Vaidades terrenas que levam a problemas Minas serenas se perdendo na luxúria da mente pequena Será que vale a pena sair com aquele cara que te dá dinheiro Mas quando tu quer fuder Ele cai chapado de cara no travesseiro, gostosa?
Será que vale o colar de pedra preciosa e sua lingerie Escolhida de forma caprichosa para o ?do-ba-bê? Chegar do escritório, jantar e ver TV, ao invés de ver você Te dizer, prefiro da vida, coisas que não serão esquecidas
Fodas enluquecidas, noites felizes mal dormidas Rimas perfeitas em cima de batidas, mentes evoluídas Que dizem mais que bem matérias, mentes originais Pecados são carnais, desejos são mentais
Reais ou irreais, você que põe em prática Saindo da habitual estática Viaje na ciência rimática, aprenda com a vida Pois ela é didática, sistemática, às vezes é sofrida
Não um simples cifrão, o que vale é o coração O que difere o responsa daquele cuzão Se liga no plantão, esquece a vaidade Na tranquilidade, admire aquele fim de tarde
Perder faz parte, sim. Sofrer é arte Enfim, no videogame tu é o anjo ou o querubin Ou o demônio queimador de neurônios Dinheiro que corrompe no jogo de carmas babilônicos
------ REFRÃO -------
Valores não valem mais do que amores Vida de espinho e flores Seja feliz, independente dos valores
Não valem mais do que amores Vida de espinho e flores Seja feliz, independente dos valores
Valores não valem mais do que amores Vida de espinho e flores Seja feliz, independente dos valores
Valores não valem mais do que amores Vida de espinho e flores Seja feliz, independente das suas dores
(Shadow) Vejo valores em dores, ao vivo e à cores Ar limpo em recinto onde há lixo em vapores Você pensa que é só olhar? Pra saber tem que ver o que não dá pra enxergar
O que não dá pra alcançar sem pensar Viver não é só gastar, é juntar tudo que vai colher Não é a vida que vai passar, a gente que vai passar pela vida Vou escrever na raça, a tinta não é diluída
Entorpece a mente o brilho da corrente Luz ofusca lentamente Seduz o riso da serpente Faz se iludir, contente, somente momentaneamente
Outra noite vai e o sol castiga a gente O falso cai, dormente, não vai nem pra semente É melhor você não deixar nada pendente O que aqui se faz, paga - não há como ser inadimplente
Outra dose pra acordar o sono freqüente Outra dose pra ludibriar o presente Você mente, convincente, pra tentar acreditar Mas o que é valor na Terra, na Terra há de ficar