Transformo o meu sonho real tornando coletivo E luto até depois da morte pra mante -lo vivo Deixo um pedaço da minha alma pra cada ser que me escuta Desejo nos ver um dia vivendo com menos culpa Dou murro em ponta de faca a faca encho de murro Você vive de cabresto e eu é que sou burro Hoje eu sou livre, até quando o som durar Sou livre pelo tempo que me deixarem cantar Respira fundo, pressa pra quê? Não basta morrer na noite pra se livrar do amanhecer Esquece o tempo, ele sempre esteve contra nós Poucas e boas, assim nos sentiremos menos sós A verdade a gente sente não precisa dizer Como um lamento sincero Dungatará Sinherê
DUNGA, DUNGA TARÁ SINHERÊ SINHERÊ DUNGA TARÁ SINHERÊ OLORUM DIJÊ CHEGOU O SONHO DE ANGOLA O BAMBA DO CONGO CHEGOU PEDIRAM PROTEÇÃO AO ENTÃO GOVERNADOR EM TROCA TROUXERAM OFERENDAS PRESENTES DE VALOR TINHA OURO EM PÓ PEÇAS RARAS DE MARFIM TEVE DANÇA E ALEGRIA E O POVO CANTAVA ASSIM
Compositores: Crespo , Léo CunhaPublicado em 2011 (21/Jun) e lançado em 2011 (21/Set)ECAD verificado fonograma #2501149 em 19/Abr/2024 com dados da UBEM